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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

8ª BIENAL DO MERCOSUL


O título da 8ª Bienal do Mercosul – Ensaios de Geopoética – refere-se às diversas formas sugeridas pela arte de definir o território a partir da geografia, da política, da economia e da cultura. Mais que um tema, a noção de território é uma estratégia de ação curatorial. Artistas, obras e curadores viajarão pelo Rio Grande do Sul em diferentes momentos do projeto, enquanto Porto Alegre, sede da Bienal, também será entendida como território a ser descoberto e ativado.

A 8ª edição da Bienal do Mercosul - Ensaios de Geopoética tem como tema o território e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Reunirá 107 artistas de 34 países que tratam de tópicos relevantes para essa discussão: mapeamento, colonização, fronteira, aduana, alianças transnacionais, construções geopolíticas, localidade, viajantes científicos, nação e política. Segundo José Roca, curador-geral dessa edição, "a 8ª Bienal quer mostrar alternativas à noção convencional de nação, além de discutir novas cartografias, as relações entre as condições políticas e geográficas, o posicionamento entre o regional e o global, as rotas de circulação e o intercâmbio de capital simbólico, a cidadania em territórios não-urbanos, o status político de nações fictícias e a relação entre ciência, viagem e colonização".

O projeto curatorial desenvolve sete grandes ações, abordadas por meio de duas estratégias - expositivas e ativadoras. Nas ações ativadoras, que podem também ter como resultado uma exposição, há uma ênfase na relação entre artista e público. Nas exposições propriamente ditas, a ênfase está na obra e na sua relação com os trabalhos dos demais artistas e com o tema proposto.

Um dos projetos-chave da 8ª Bienal do Mercosul é a Casa M, um espaço de encontro para a comunidade artística local, pessoas interessadas em arte e cultura, professores e estudantes de arte e áreas afins. A proposta parte da vontade de criar uma comunidade temporária em torno da mostra, promovendo a reflexão e o diálogo e favorecendo o intercâmbio e a criação de redes.
Para além do período da 8ª Bienal, a Casa M terá a duração de sete meses, oferecendo à comunidade uma programação de residências curatoriais, pequenas exposições, conversas, oficinas e outras atividades. O local conta com um espaço de convivência, sala de leitura, biblioteca e ateliê, entre outros ambientes. A programação da Casa M é desenhada pela equipe curatorial da 8ª Bienal em parceria com o Projeto Pedagógico, contando com o apoio de um conselho formado por seis artistas, teóricos e agentes culturais de Porto Alegre.
Bienal se entende por todo o território do Rio Grande do Sul levando artistas, obras, exposições e atividades pedagógicas a mais de dez cidades: Bagé, Caxias do Sul, Ijuí, Montenegro, Pelotas, Santa Maria , Santana do Livramento, São Miguel das Missões e Teutônia.

Em Porto Alegre, serão realizadas as exposições Geopoéticas e Cadernos de Viagem, no Cais do Porto, Além Fronteiras, no MARGS - Museu de Arte do Rio Grande do Sul - e a exposição do artista homenageado, o chileno Eugenio Dittborn, no Santander Cultural. Além disso, nove locais do centro da Capital abrigarão a exposição Cidade Não Vista, que vai chamar a atenção para lugares que habitualmente não são percebidos pela população.

Para o presidente da 8ª Bienal do Mercosul, Luiz Carlos Mandelli, a realização dessa edição reafirma o compromisso da Fundação Bienal com a comunidade: "o projeto curatorial da 8ª Bienal amplia as ações e envolve comunidades de todo o Estado, promovendo efetivamente a transformação social através de propostas artísticas contemporâneas".

Acompanhe aqui, no nosso blog informações sobre a Bienal.

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